Dia 27/ 03/ 09 Ri Melhor quem ri na escola

Fechamos o Curso com a inusitada Palestra de Aya, intitulada de “Ri melhor quem ri na escola” momento no qual, mais uma vez abordou a importância do conhecimento informal, as coisas simples que vemos e temos acesso, a fala do povo, dentre outros, como recursos riquíssimos a serem utilizados em sala de aula, dentro do conteúdo a ser abordado. Diferente do que muitos pensam (e alguns até falam e escrevem) aprender não implica só em ler montantes de livros e escrever as mais lindas, e difíceis, palavras, frases, textos. Aprender é muito mais do que isso. Ou aquilo de falar bonito. Para aprender e, depois, ensinar, ou vice- versa, como muitas vezes acontece, é necessário ver os recursos como uma oportunidade de aplicabilidade do objetivo que quer alcançar. As situações corriqueiras, a simples placa do verdureiro, a charge do jornal, a propaganda da loja de calçados, a piadinha solta num bar, os causos de seu avô, o bilhete de amor, e até as últimas fofocas de sua vizinha podem vir para o ambiente educacional com meio de aprendizagem. Se a meta for aprender a escrever para que a senhora possa escrever uma carta a seus filhos que moram em uma cidade distante, tão distante que a saudade dói, talvez, eu digo talvez por que há quem prove o contrario, (mas...) o meio mais apropriado de vincular este desejo à aprendizagem em si, é através dos conhecimentos já adquiridos e da estimulação contextualizada. Nada de B-A-BA solto e menosprezo do quanto pode ser divertido e espontâneo o processo de aprendizagem!
E dentre muitas coisas apresentadas e ditas, fora dito que “O texto não é de quem escreve, é de quem lê”, mas, na verdade eu concordo em partes. Discordo ao partir de uma ótica que texto não é só junção de letras que formam sílabas que formam palavras, frases e enfim, o texto. Para ser Texto este fora pensado e criado por alguém, por algum motivo, em alguma situação, e então, tem dono sim! Palavras escritas não se vão aos ventos. Elas marcam, com tinta, tonner, lápis, grafite, ou sei lá o que, onde foram escritas. O que não significa que venham a marcam quem lê! E aí sim, eu concordo com a frase, posso torná-lo meu por identificação, ou crítica e mudar minha forma de pensar, escrever, ser, viver, estar em prol dessas palavras lidas. Pareceu profundo demais? Mas pode ser ou não! Uma simples “não pise na grama” pode mudar minha intenção de sair correndo na grama para um acolher a margarida mesclada. Ou não, por que mesmo após ler a placa posso ir até lá e apanhar a tal florzinha!

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